View this post on InstagramTítulo da música: Rosas da Oxum Composição: Ivo de Carvalho
A post shared by Sylvia Arcuri (@sylvia_arcuri) on
Arquivo da tag: oxum
Sonhos – Sid Soares
Texto bom deve sempre ser compartilhado.
Ter sonhos, vontade de criar, de construir é o que nos move e nos faz sempre recomeçar. O sonho é ferramenta divina nos impulsionando às conquistas e realizações dentro de nosso merecimento e trabalho.
Um coração sem sonhos é um coração adoecido pelo cansaço de desencontros emocionais ou de decepções e como uma terra seca e árida fica o daquele que não sonha ou que não vislumbra horizontes e não há vida sem sonhos.
A água é o elemento principal da vida e das emoções, pois uma emoção bem trabalhada deve como a água, fluir e seguir seu curso. Ao termos uma emoção mal direcionada a mesma fica estagnada, água parada e suja!
Geradora da vida a água é a própria essência de mãe Iemanjá. Essa mãe Orixá é o útero divino, é quem sustenta a vida e quem ampara cada um de nós no momento do nascimento. Como cantamos, ela é geradora de tudo o que há, mas a geração só pode ocorrer quando há condições favoráveis para isso.
Uma semente depende de terra boa para germinar, e seguindo esse entendimento a terra seria nossa divina mãe Obá, Orixá da maturidade e do entendimento e que é a própria força telúrica, a segurança da terra firme. Apenas quando entendermos com segurança que a vida que nos foi dada tem o propósito sim de nos melhorar, mas que também nos foi dada para vivermos com plenitude, os sonhos voltarão a germinar e crescer.
Toda benção, todo presente divino depende de nosso entendimento em como receber e em como usufruir dessa benção!
Nossas sementes ficam sempre lá guardadas, como ovos no ninho de mãe Oxum, mesmo com a terra ressequida. Mas se o coração estiver maduro e consciente de que bate para ser feliz, as águas de nossa mãe por certo irão molhar essa terra e fazer germinar aquilo que sonhamos!

Foto: Sylvia Arcuri Pátio interno do Hospital Psiquiátrico Pedro II Engenho de Dentro
O Prêmio Ora Ieieô 2016
As premiadas do ano fora: Eliana, Nathália e Gabriela. Obrigada pela presença e dedicação a nossa casa.
Homenagem à Oxum e Iansã
No sábado, dia 12 de dezembro, prestamos nossa singela homenagem à Oxum e Iansã.
Prêmio Ora Ieieô
Como todo ano, durante a festa em homenagem a Oxum entregamos para a assistência o Prêmio Ora Ieieô
Essas foram a s contempladas desse ano.
As setes linhas da Umbanda – complemento
Estudando sobre a nossa religião encontrei um resumo que complementa bem a publicação sobre as Sete linhas da Umbanda, fazendo a ligação do Orixá e o seu referente na Igreja Católica.
Segue o complemento:
1. OXALÁ – sincretizado com JESUS CRISTO, que chamamos de Pai Oxalá;
2. YEMANJÁ – sincretizado com NOSSA SENHORA, que chamamos a Rainha do Mar;
3. OGUM – sincretizado com SÃO JORGE, que chamamos de Guerreiros Romanos;
4. OXOSSI – sincretizado com SÃO SEBASTIÃO, que chamamos Povo da Mata;
5. XANGÔ – sincretizado com SÃO JERÔNIMO, que chamamos Povo da Cachoeira;
6. CRIANÇAS – alguns se referem a IBEJIS ou ÊRES, sincretizado a SÃO COSME E DAMIÃO, que chamamos linha das crianças;
7. AFRICANOS, sincretizado com SÃO CIPRIANO, chamamos a linha dos Pretos-Velhos Escravos, que muito evoluíram quando de sua passagem através da escravidão.
Existem também outros Orixás como: OXUM, IANSÃ, NANÃ, OBALUAÊ e outras entidades, tais como: baianos, boiadeiros, marinheiros, povo do Oriente, que não são representados por uma linha.
Fonte de pesquisa: ARHAPIAGHA, Yamunisidha. Umbanda a proto síntese cósmica: epistemologia, ética e método da Escola de Síntese. São Paulo: Pensamento, 2002.
Retrato dos Deuses Africanos – Orixás
Navegando pela rede social, me deparei com um site compartilhado por uma amigo “faceboquiano”, Marco Andrade. O site, na verdade um blog, Pêssega d’Oro, mostra uma série fotográfica de representações dos Deuses do panteão africano realizada pelo fotografo, James C. Lewis, que pode ser vistas clicando aqui, Vale a pena conferir! São fotos delicadas, um trabalho estético refinado como os nossos Deuses merecem.
Linhas na Umbanda
Segundo o Dicionário de Cultos Afro-brasileiros de Olga Gudolle Cacciatore, a Linha na Umbanda é:
“uma faixa de vibração, dentro da grande corrente vibratória espiritual universal, correspondente a um elemento da Natureza, representada e dominada por uma potência espiritual cósmica – um Orixá, também chamado Protetor e que é chefe dos seres que vibra, e atuam nessa faixa afim. Exemplo: Linha de Oxalá. É subdividida em Falanges, dirigidas por representantes do Orixá.
A linha dentro da Umbanda também é conhecida como: “Conjunto de Falanges em que subdivide uma faixa vibratória ou conjunto de representações (corporal, danças, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas, dia de semana e etc.) de cada Orixá ou Entidade.”
Além dessas duas acepções existe uma terceira: “Conjunto de cerimônias rituais de determinado tipo. Exemplo: Linha de Angola, Linha de Umbanda, Linha Branca, etc.”
No site do Centro Espírita Urubatan tem uma boa explicação sobre as sete linhas da Umbanda. Clique aqui
Gongá
Gongá = Peji, altar. Pode ser grande, com três degraus, ou simples mesa. Aí ficam as imagens dos santos católicos sincretizados com Orixás, estatuetas de Caboclos e Pretos-velhos (em gesso, geralmente), velas, flores, copo com água, etc. Também é dito congá. Termo usado na Umbanda e em cultos não-tradicionais, afro-indígenas . F.p. (formação provável) da palavra – kimbundo “ngonge” (ngongue) – segurança.
Referência bibliográfica:
CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de Cultos Afro-brasileiros: com a indicação da origem das palavras. 3ª ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1988, p. 131.
Fotos de alguns góngas.
Conhecendo melhor a Umbanda
É muito difícil escrever sobre a Umbanda, pelo simples fato de que cada terreiro, cada tenda por ser um espaço sagrado é um território diferente uns dos outros. Cada terreiro ou tenda de Umbanda carrega as características de seu dirigente. Uns vestem apenas guarda-pó branco nas giras diárias e baianas em ocasião das festas e homenagens, como é o caso de nossa tenda, outros usam vestes coloridas; uns cultuam os ciganos, outros não. Enfim, cada um espaço de Umbanda é diferente e por isso muito complicado de ser lido e interpretado. Mesmo que eu afirme e ache muito difícil a compreensão de nossa religião, você pode buscar conhecimentos sobre ela, portanto segue a dica de um livro importante para todos os umbandistas, independente do seu terreiro ou de sua tenda.
Se você quiser ampliar seus conhecimentos sobre esta religião, vale a pena ler um dos livros clássicos sobre nossos rituais e doutrina. Escrito pelo Professor Paulo Newton de Almeida, um dos mais completos pesquisadores dessa religião tão difícil de ser compreendida, este livro vai ajudá-lo a diminuir as suas dúvidas em relação, aos Orixás, as entidades, os tratamentos mediúnicos, trabalhos espirituais, etc.
O livro pode ser encontrado nas livrarias online, como Siciliano e Saraiva.