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Convidamos

Ame o Amor

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Os meus pais fizeram da Umbanda uma extensão das suas vidas, meu pai o primeiro dirigente da Tenda e minha mãe sua continuação acreditam fortemente no amor incondicional. O amor que transborda e não faz nenhum tipo de restrição. Levam como lema de vida, o próprio lema da Umbanda: a manifestação do espírito para a prática da caridade. Nós, seus filhos canais e espirituais, incorporamos o amor e a caridade, essas duas energias estão dentro de nós, embora sejamos ainda imperfeitos, mas vemos nos outros seres, potências divinas. Minha mãe criou para si e para todos nós um lema “AME O AMOR”, papai também já o tinha adotado antes de partir para Aruanda. Por isso, nesse final de ano, nossa mensagem será sessa:

AME O AMOR

BOAS FESTAS

FELIZ 2020

Saravá!

Iansã – Deusa do vento

Iansã é mudança, fogo, movimento, deslocamento.

Deusa do vento, dos raios, das tempestades e mensageira de Oxalá.

Guerreira, impulsiva e mãe do céu rosado.

Sua morada é o bambuzal, enverga, mas não quebra.

Eparraei Oyá!

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Ponto de Iansã na voz do grande Sebastião Casemiro

Nota

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Amigos da Tenda Espírita Pai Mané de Aruanda e do meu querido pai Ivo de Carvalho. Não haverá missa de sétimo dia.

Dentro do ritual da Umbanda devemos guardar 21 dias depois do desencarne. Portanto a prece para o nosso mestre e amor será realizada:

Sábado

26 de janeiro de 2019

Na Tenda Espírita Pai Mané de Aruanda

Estrada Velha do Piaí n°580, Sepetiba

Ás 18h.

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Prece para nosso dirigente

Crianças com Oxalá

Apesar do nosso dirigente continuar resistindo no Hospital, não deixamos de fazer o Natal das Crianças com Oxalá, mais uma etapa concluída. Retomaremos nossas atividades dia 19 de janeiro com a gira de homagem a Oxóssi e esperamos que nosso Pai Ivo de Carvalho já esteja de novo conosco. 

O dia de ontem, mesmo triste, foi recompensador e reconfortante. As crianças participaram de oficinas, roda de leitura, brincadeiras e desfrutaram de um almoço delicioso, com direito a sobremesas maravilhosas. 

Agradecemos a todos os padrinhos e madrinhas, além do corpo mediúnico e a assistência da Tenda que não mediu esforços para que a festa fosse realizada com muito carinho e amor.

Salve as crianças!

Saravá

 

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Amor puro – Puro amor

Sessão de ontem, 29/09/2018

Amor puro!

Como nossa gigante mãe Helenice diz, precisamos amar o amor. Mãezinha estamos nos esforçando, têm sido tempos difíceis mas o amor há de vencer. Caridade é uma soma de suprimentos físicos e espirituais, pois nem só de pão vive o homem, mas saco vazio não para em pé, a caridade física é igualmente necessária a espiritual. Aqui você é ouvido, acalentado, acarinhado, orientando a cerca das suas dificuldades, aqui não se faz o milagre do seu amor em 3 dias, do seu emprego garantido, da saúde imediatamente restabelecida. Aqui o milagre é do entendimento, da compreensão que Deus tem planos pra nós que fogem ao nosso controle, é apoio, é abraço, e força pra continuar em frente sem perder a fé. Obrigada Oxalá por me guiar até aqui. Sempre em meu coração Ivo Carvalho tia Helenice e todos os irmãos.

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Mabaça – Os gêmeos em nós

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Texto de Sid Soares

Esse é o mês das crianças dentro da Umbanda, se no 13 de maio sobe aos céus do país uma energia de liberdade e gratidão, hoje os terreiros e tendas são fontes de riso, alegria, da inocência e pureza que nos religa a Deus. São Cosme e São Damião nas imagens mais conhecidas e os santos Crispim e Crispiniano que são reverenciados no mundo todo e aqui mais ainda, onde há um santo para cada dor, para cada prece encerrando esse ciclo no dia 25 de Outubro. Não por acaso a Umbanda é sustentada por um triangulo de forças divinas que representam as três fases da vida humana, assim temos o Preto Velho, o Caboclo e por fim o Erê, e ser envolvido por este triangulo é ter a certeza de precisamos seja qual for a fase da vida termos a humildade e sabedoria, a vitalidade e firmeza com a serenidade, e a esperança e a fé.Os santos gêmeos católicos São Cosme e São Damião nasceram na Arábia, eram filhos de Teodata e curavam sem cobrar por isso através de remédios e de orações que faziam aos desenganados. Por esse motivo eram chamados de anárgiros (“ana”desprovido de ou que não aceita e “argiros” prata ou dinheiro). Tinham mais cinco irmãos que no Brasil são representados por Doum, Alabá, Crispim, Crispiniano e Talabi.

O culto aos santos veio para o Brasil trazido pelos portugueses que aqui se misturou ao culto africano aos gêmeos Ibeji na nação Ketu ou Nvuji na nação Angola ( que na Umbanda recebe o nome de Ibejada, linha que compreende espíritos que trabalham na faixa vibratória desse orixá) e se misturou ainda ao deuses gêmeos indígenas, Tamendonare e Aricoute que deram segundo a mitologia, origem aos povos Tupinambás e Temininós.

Nesse rearranjo brasileiro o próprio caruru feito para ofertar aos dois-dois tem origem indígena no alimento chamado caá-riru ou “erva de comer”, que era feito com bredo e que depois ganhou o quiabo pelos africanos.

Com essa mistura toda de crenças o que mais importa é o companheirismo e a alegria que anda tão escassa, que devem ser gêmeos em nós, assim como a fé e a esperança. Erê é uma palavra que significa brincar, e define o caminho entre nós e Orixá, o consciente e inconsciente, e na nossa jornada tão cheia de coisas, de mágoas e descaminhos vamos nos perdendo da brincadeira, dos companheiros, das amizades, dos irmãos.

A gente precisa se reencontrar ou aprender com o nosso gêmeo, que é aquele “eu” que sabia que por mais difícil que fosse, ia passar, que uma gargalhada resolve muita coisa, que uma brincadeira de roda pode curar, e que uma prece feita com esperança e inocência sempre é atendida! Tenha o nome que tiver, o que não dá pra desaprender é o bom e velho levantar depois de um tombo ou um joelho ralado, após uma topada numa pedra, ou o tão esquecido “ficar de bem” por que criança de verdade come doce, não mágoa!

“Filho de fé estava doente
Filho de fé estava chorando
Filho de fé viu Ibejada
Filho de fé já está cantando!”

Homenagem – A Voz da Resistência

Carlinhos de Xangô fez uma homenagem ao nosso Babalorixá Ivo de Carvalho durante o 5º Festival de Umbanda Louvor ao Pai Cury. O evento aconteceu no dia 09 de setembro, no clube São José em Magalhães Bastos – Rio de Janeiro.

 

Qual a ligação de Santo Antônio com Exu?

“Santo Antônio mandou

Santo Antônio é quem manda

Santo Antônio mandou

Exu Sete Estradas firma nossa banda”

Assim começa o ponto do Exu que comanda a Gira de Descarrego na nossa Tenda e no final pede licença… 

“Com licença de Ogum 

E de meu Santo Antônio 

Ele vem trabalhar”

Não é uma licença para chegar  e ficar, mas é para trabalhar e evoluir. Em uma escala hierárquica, Exu é a entidade mais perto dos humanos. Sim, na Umbanda Exu é entidade,  teve matéria encarnada, já no Candomblé ele é um Orixá. Quando se diz que é a mais perto dos humanos, talvez explique o fato de sua ligação com Santo Antônio, o “santo casamenteiro” como se apresenta popularmente o santo.

Se, por um lado,  Exu é a energia de ligação do mundo dos humanos com as esferas espirituais, é a entidade que realiza a limpeza mais densa, aquela que resolve os problemas “pesados”, a que constrói pontes, estradas, vias de passagens simbólicas amenizando as mazelas da humanidade; por outro,  Santo Antônio também está muito ligado aos humanos, um dos santos mais populares da Igreja Católica, quando em vida, um excelente orador, deixou todos os bens materiais para se dedicar aos mais necessitados, não se conformava com a desigualdade que existia, o que pode também ser atribuída a sua ligação com Exu. Ambos com o poder da palavra que encanta, ensina, ajuda, fortalece, ameniza, transfere, abre caminhos, (principalmente os relacionados as questões amorosas). Mas não é só a energia da abertura e do amor que essas duas figuras representam; no campo simbólico, elas cumprem um papel fundamental o de religar os seus adeptos ao seu eu interior, a sua divindade pessoal e a Zambi, Deus, como preferirem. Tanto Exu como Santo Antônio constroem pontes, saídas ligadas à energia amorosa, que carece muito nos dias atuais. Os dois entendem as aflições, os conflitos e as lutas humanas. E, com sua palavra mais próxima, podem aconselhar, afagar, curar. Embora seja uma das entidades mais brincalhona dentro dos Terreiros de Umbanda, Exu é sério no seu trabalho, trabalha em conjunto com outras entidades e com os Orixás, no caso Ogum que o concede a permissão de chegar e prestar a caridade. Exu NÃO é Lucifér, não é Diabo, essa figura do anjo caído não existe nas religiões de matrizes africana, assim como Santo Antônio também não traz essa ligação.

Enquanto a Igreja Católica, no mês de junho, saúda os Santos Antônio,  João e Pedro, as casas, as tendas e os terreiros de Umbanda saúdam Exú e Xangô. 

Exu e Santo Antônio são: fé,  poder, equilíbrio,  trabalho, esperança, encanto, caridade, bondade, solidariedade, sensibilidade, reciprocidade  e amor. 

Laroyê,

Exu, é Mojibá!

Salve Santo Antônio!

Nossa homenagem e festa para Exu será no próximo sábado dia 16 de junho. Venham comer o pãozinho de santo Antônio e pular a fogueira!

Segue o vídeo do ponto cantado pelo seu compositor e nosso dirigente Ivo de Carvalho.

 

 

Texto: Sylvia Helena de Carvalho Arcuri

Umbanda com som tecno

Federico Puppi entra no palco ao som de Nessum Dorma, cantado pelo Tenor Luciano Pavarotti. O clima está dado e feito. Já sabíamos que seria um ESPETÁCULO de primeira linha. O italiano mais brasileiro que conheço, passeia pelos ritmos e sons brasileiros com tamanha maestria, que sensações invadem nossos espíritos, ora sentimos estar à beira do mar, ora dentro da floresta desfrutando de todos os deleites que a natureza desse país proporciona. Escutamos samba, embolada, xaxado, xote, chorinho, maracatu em sintonia e misturado com a música clássica, já que quem dava as ordens era o violoncelo, o artista principal em cena. Não bastasse tudo isso, Puppi convidou Laila Garin que cantou, lindamente Cazuza e Milton Nascimento, trazendo, dessa vez para o palco a presença de Marielle Franco, sempre presente. Para platéia,em êxtase, o show podia terminar aí, nesse momento, mas que nada, ainda fomos brindados com mais surpresas. O instrumentista Suave, que tocou um instrumento parecido com um berrante, encheu o palco com a cor e os espíritos dos nossos ancestrais indígenas, a floresta gritava todos os seus seres mágicos, Uirapuru, vitoria régia, Curupira, Saci, Boto cor de rosa, todos os seres encantados que habitam esse locus. Para terminar, posso dizer, o clímax do espetáculo, surgiu a ancestralidade africana encarnada no ponto de Ivo Carvalho , Clareou, que foi recepcionado por Federico e seu violoncelo desde a platéia ao palco. Não podia ter sido diferente, Estrela do Oriente espalhou sua luz divina por todos que ali se encontravam, por todos os cantos, até os mais escondidos do teatro, da bilheteria até a coxia a energia se fez presente, platéia emocionada com tamanha entrega de duas almas altruístas, Federico e Ivo, cantou o ponto de Umbanda com fervor. Ficamos e ainda estamos degustando cada nota emitida pelo violoncelo do artista e só podemos dizer gratidão, gratidão, gratidão… Que sua luz siga brilhando, sucesso sempre. E ao meu pai, Ivo, só me resta pedir, humildemente, a sua bênção.

Ficam as palavras do Federico que estão no encarte do CD Marinheiro de terra firme, “Obrigado, Ivo de Carvalho. Sua forja e sua generosidade são um norte”

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Fotos: Tony Alves