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Calendário 2016
Amigos da Tenda Espírita pai Mané de Aruanda
Nosso calendário de 2016 já está pronto e online
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Crianças com Oxalá
Mais um ano com as crianças do bairro de Sepetiba. Evento beneficente promovido pela Tenda Espírita Pai Mané de Aruanda com parceria dos médiuns, padrinhos, os amigos da assistência e o Pizzaiolo in Kaza.
As crianças sempre esperam ansiosas por esse evento. Um dia com muita pizza, refrigerante, música, brincadeira, banho de chuveiro e Papai Noel que entrega a cada criança o kit enviado pelo seu padrinho.
A Tenda Espírita Pai Mané de Aruanda gostaria de agradecer às organizadoras do evento, Vânia e Ana Cristina, ao Alexandre que levou o som, à Vera Lúcia, Isaura e Antônio Márcio que doam as pizzas, os refrigerantes e o tempo, Yan e Denise que prepararam as pizzas, assim como Fabiola, que doou o kit de escovação de dentes, a Solange que foi, mais uma vez, nosso Papai Noel, a todos os padrinhos e todos os médiuns que sempre contribuem e ajudam.
Um dia LINDO!!!!!
Festa de Ibeijada – 2015
Salve as crianças!
Mais uma ano junto com as nossas crianças espirituais.
Agradecimentos – Bingo Beneficente
Já perto de completar 10 anos, o Bingo Beneficente da Tenda Espírita Pai Mané de Arunda foi um espetáculo. Quem compareceu pode desfrutar de uma tarde agradável, divertida e tranquila, além de contribuir para a festa promovida para as crianças de Sepetiba, que nesse ano occorrerá no dia 27 de setembro, dia de São Cosme e Damião.
Para realizar esse bingo, tarefa árdua, organizado, muito bem, por Sônia Regina e Antônio Verly, também contamos com alguns parceiros que estão presentes na tarefa de ajuda ao semelhante.
Pizzaiolo in Kaza – Pizzaiola Antônio Márcio de Lima Blanc – doação das pizzas que foram degustadas com muito prazer.
Hospital dos óculos – doação de três óculos de praia
Corte e Cia – doação de 02 tratamentos capilar
Cachambeer – doação de almoço para duas pessoas com direito a seis chopps
Patota de Jorge – doação de cerveja e o emprestimo das toalhas das mesas.
Mariangelica Herdy – doação de todas as 10 tortas que estavam pra lá de deliciosas.
Paulo Alberto e Alfredo que juntos com o papai fizeram o som da festa.
Red Ribbon Produções – Hector Verly e seu equipamento de som.
Agradecemos imensamente a todos os que colobaram fazendo os quitutes, que compraram os convites, os que foram e por isso as Crianças de Sepetiba terão, mais uma ano, sua festa garantida.
NÃO FIQUEM DE FORA – BINGO BENEFICENTE
Mais um ano preparamos o nosso BINGO BENEFICENTE para arrecadar fundos para a entrega dos doces, roupas e brinquedos, na Feta de São Cosme e Damião, em Sepetiba, uma ação que denominamos, Crianças com Oxalá.
Não fiquem de fora! Venham passar uma deliciosa tarde conosco. Se não puderem estar presente, colaborem.
Toda contribuição é bem-vinda.
Família, Religião e aliados
Família, Religião e alidos
Por: Sylvia Arcuri
Sempre escutei dos meus pais, durante a abertura do culto cristão no lar, que realizávamos todas às terças-feiras, na Rua São Bráz, no bairro de Todos os Santos, e nas aberturas das sessões que acontecem na nossa Tenda Espírita Pai Mané de Aruanda, em Sepetiba, a seguinte máxima: a família e a religião que salvarão a humanidade. O mundo está à deriva e as crianças que o compõem, muitas delas não contam com uma família presente. Abro um parêntesis para esclarecer que entendemos por família qualquer tipo de comunhão entre pessoas, independente de sexo, idade, cor ou opção religiosa, ratificando que, família é aquela que cria educada, aconselha e, sobretudo, aquela que dá amor e está ao seu lado em qualquer momento da sua existência. Sobre a família ter um papel importante dentro da humanidade, não temos nenhuma dúvida, mas já sobre a religião, devemos pensar se realmente é assim mesmo, que ela possa salvar a humanidade, pois o que vemos é intolerância religiosa por todos os lados e em qualquer lugar desse mundo de meu Deus. Poderíamos citar conflitos religiosos que atravessaram e continuam atravessando séculos, começando pelas cruzadas, passando pela inquisição, chegando até a disputas fundamentalistas que acontecem no Oriente Médio, em nome de Alá ou sabe-se lá, de que outro ser Divino, mas essa publicação seria longa e esse discutir a religião não é o intuito.
Aqui é que entram os aliados: AMOR E FÉ, o que achamos mesmo que pode salvar ou amenizar a humanidade de uma catástrofe maior, pois entendemos que o mundo está passando por um estágio de transformação, esses conflitos devem acontecer para que essa evolução se dê, mas a FÉ e o AMOR ajudam na compreensão para que as mudanças se realizem de uma maneira menos traumática.
AMOR e FÉ são palavras complementares, fazem parte do mesmo campo semântico, pois quem ama tem fé e quem tem fé ama.
AMOR dispensa explicação, se amamos com espírito e coração nos tornamos pessoas altruísta, vivenciamos a caridade, a doação e a solidariedade. Com base no sentimento de amor, percebemos que o que é rotulado como “diferente”, também é ser humano e precisa de carinho, atenção e sentimentos verdadeiros encharcados de amor. Não adianta falar “ama-te o próximo, como a ti mesmo” se na hora que ele mais precisa, você não estará presente com uma palavra de conforto. Isso mesmo, fazer caridade não, necessariamente, que dizer que você tem que doar seu dinheiro ou o seu tempo para alguma causa, não. Fazer caridade também é dar um sorriso sincero, uma palavra amiga, um olhar cumplice, não precisa tirar uma quantia do seu salário, que para muitos é pouco, para realizar esse ato, o de fazer caridade. Muitas vezes, um “bom dia” que você ofereceu a alguém, já conta como seu momento de caridade, de repente aquela pessoa que recebeu o seu “bom dia” estava amargurada, triste e esse gesto simples, carinhoso e despretensioso mudou sua energia, o seu campo astral e a retirou de um estágio de negação. Se pensarmos nisso, com gestos pequenos de amor, modificamos o nosso entorno e a mudança desse entorno se amplia e chega a ocupar um lugar maior dentro do mundo, tocando o coração do ser humano para que ele possa perceber que o seu papel no mundo é evoluir como pessoa, ajudando a outros a evoluírem também.
FÉ, palavra miúda, forte, cheia de sentidos, mas que muitos não entendem ou distorcem. Não podemos querer que o outro comungue da nossa FÉ, obrigar o outro a ter a mesma fé que você é confundir FÉ com religião e esse não é o caso. A FÉ é algo individual, que cada um tem com a sua medida e força, não podemos dizer que fulano tem mais fé que outro, pois a fé dele é a que ele necessita para sua vida. FÉ não se julga, nem se compartilha, talvez sua função é a de impulsionar o ser humano na sua caminhada rumo a evolução. Ter FÉ é acreditar, mas não só acreditar em dogmas e ritos religiosos, mas acreditar em si mesmo, da sua importância dentro do mundo, independente da sua crença religiosa, é acreditar no outro como ser pleno. Ter FÉ é se levantar, todos os dias, e dizer que esse será o melhor dia da sua vida, mesmo tendo que matar todos os leões que encontrará pela frente. Ter FÉ é nunca desistir de um projeto, mesmo que não apareça dinheiro para realizá-lo, pois todas as nossas vontades, desejos e projetos podem ser modificados pelo caminho. Ter FÉ é fazer com que o outro acredite nele mesmo, é plantar dentro dele o sentimento de FÉ, a fé dele, é claro. O que não dá mais é vermos uma humanidade sem FÉ, pois quem vive no individualismo, na disputa, na ignorância, na intolerância, na arrogância, perdeu, ou nunca teve FÉ. Existem vários aforismos, ditados, frases feitas, com a palavra FÉ, mas há uma que, para nós da Tenda é imbatível, dizia nossa Mãe Diva: MINHA FÉ É A MINHA CURA, PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL.
Deixamos esse texto para reflexão, acompanhado de um ponto de FÉ escrito por Eulina de Iansã. Ylê. Vejam e curtam o vídeo.
Fotos do post retiradas da internet
Não nos escravizem com o seu preconceito #Somos Umbandistas
Membros de várias religiões protestam no Rio contra intolerância
Ato é realizado após menina de 11 anos ter sido apedrejada em saída de culto.
RJ lidera denúncias de discriminação religiosa contra crianças: 16 em 4 anos.
Um protesto contra intolerância religiosa reuniu diversas pessoas neste domingo (21) no Largo do Bicão, na Vila da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. O ato, que agrupa fiéis de diferentes religiões,foi realizado após a menina Kailane Campos, de 11 anos, candomblecista, ter sido apedrejada na saída de um culto.
“É muito lindo ver isso tudo aqui junto”, declarou a mãe de Kailane, Karina Coelho. “Unir todo mundo na paz e o amor entre todos. Eu acho que essa seria a palavra para isso [para definir o protesto]”.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou às 13h38, “que, após a liberação do trecho da Avenida Meriti a partir da altura do Largo do Bicão, sentido Avenida Brasil, o trânsito na região está intenso”.
Um levantamento feito pelo G1 com números de 2014 do Disque 100, que recebe telefonemas anônimos sobre vários tipos de violência (da doméstica à homofobia), mostrou que o estado liderou naquele ano o registro de denúncias relacionadas à religião em todas as faixas etárias. Além disso, entre 2011 e 2014, o Rio foi a unidade da federação com maior número de discriminação religiosa contra crianças e adolescentes.
Durante esses quatro anos, foram 16 denúncias de intolerância religiosa contra os jovens. O segundo estado com maior número de casos nesta faixa etária é São Paulo, com 11. Em terceiro, aparecem Bahia e Ceará, com menos da metade das denúncias do Rio: sete.
‘Nada abala fé’
Kailane Campos disse que nunca sentiu nenhum tipo de discriminação e que ficou nervosa no momento da agressão. “Esse susto não abala minha fé, ela vai sempre continuar”, disse.
A menina deu entrevista à GloboNews na companhia da avó, Kátia Marinho, que no candomblé é conhecida como Mãe Kátia de Lufan. Iniciada no candomblé há mais de 30 anos, ela descreveu como foi o momento da pedrada.
“Há 25 anos tenho um barracão na Vila da Penha. Éramos um grupo de oito pessoas, saímos da casa do meu compadre e voltávamos para o meu barracão. Quando pegamos a (Avenida) Meriti, eles estavam no ponto de ônibus. Quando viram um monte de gente de branco, começaram a falar: ‘É coisa do diabo, está amarrado’. Continuamos a andar e de repente só escutamos ela gritar, o sangue desceu”, explicou.
Iniciada no candomblé há mais de 30 anos, a avó da garota diz que nunca havia passado por uma situação como essa.
#SomosUmandistas
A distribuição no dia seguinte…
… saiu tudo perfeito e iluminado. Salve as Crianças!
Nossa festa das crianças foi assim…
… repleta de trabalho, doação e alegria.