As Sete Linhas de Umbanda

Pesquisando sobre a nossa religião encontrei esse texto escrito por Manoel Lopes, irmão na fé, que elucida alguns pontos por muitos ainda desconhecido. Esse texto originalmente se encontra no site do Núcleo Mata Verde.

Cantamos e ouvimos falar muito sobre as sete linhas da umbanda, mas poucas pessoas compreendem e conhecem a origem histórica das sete linhas da umbanda.

Neste artigo iremos nos aprofundar no estudo da origem das sete linhas da umbanda e também apresentaremos a visão doutrinária do Núcleo Mata Verde sobre as sete linhas.


Sabemos que a Umbanda, como um culto organizado, começou em Niterói/RJ no início do século XX, tendo como data oficial da primeira reunião o dia 16 de Novembro de 1908.
Todos os documentos históricos indicam que o jovem Zélio de Moraes foi o responsável pelo início da umbanda.

Zélio fundou a primeira Tenda de Umbanda do Brasil, a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade e as primeiras sete Tendas de Umbanda que teriam a responsabilidade de divulgar e ampliar a religião em solo brasileiro; criou o primeiro jornal de Umbanda, a primeira Federação de Umbanda e também foi um dos organizadores do primeiro congresso de umbanda realizado em 1941.

Em sua vida teve oportunidade de divulgar a Umbanda de norte a sul do nosso país.

Neste artigo não vamos entrar em maiores detalhes sobre a origem da Umbanda, mas todas as informações acima são fundamentadas em livros, atas, estatutos registrados em cartório, gravações de vídeo e áudio.

A origem da Umbanda com Zélio de Moares, não é somente um mito, um “achismo”, como alguns afirmam, mas fruto de pesquisa de muitos estudiosos, escritores, pesquisadores e umbandistas sérios.

Sabemos que a Umbanda teve seu inicio em 1908, mas e as sete linhas da Umbanda?
Elas sempre existiram?
Quem elaborou as sete linhas da Umbanda, foram os Orixás, os espíritos, os dirigentes umbandistas, os escritores?
Qual foi a primeira apresentação (codificação) das sete linhas da Umbanda?
Quais as visões existentes?
Quais são as sete linhas da Umbanda segundo a doutrina dos Sete Reinos Sagrados que nos foi ensinada?

Estas são algumas das perguntas e esclarecimentos que pretendemos desenvolver neste texto doutrinário.  

O INÍCIO

Sabemos que foi o Caboclo das Sete Encruzilhadas o espírito responsável pela organização da Umbanda, orientando logo na primeira reunião como seria esta nova religião, como seriam os trabalhos espirituais, o uniforme utilizado, o horário de início e término, os estudos etc.

Era o Caboclo quem orientava e dava todas as determinações, por isso era chamado pelos integrantes da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade de CHEFE.

Além do Caboclo das Sete Encruzilhadas, logo na primeira reunião se manifestou outro espírito chamado Pai Antônio, um Preto Velho. Estes dois espíritos foram os iniciadores do que conhecemos hoje como religião de Umbanda, um CABOCLO e um PRETO VELHO.

Somente em 1913 (passados cinco anos do inicio da religião) é que Zélio de Moraes começou a trabalhar com a entidade conhecida como Orixá Mallet. É importante deixar registrado que até esta data (conforme gravação de áudio do próprio Zélio de Moraes) o nome da nova religião era ALABANDA. Segundo Zélio de Moraes nome original da religião foi Alabanda, onde Alá é uma palavra árabe que significa “Deus” e banda significando “do lado de”. Logo, Alabanda significa ao lado de Deus. Esse nome foi dado pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, como uma homenagem ao Orixá Mallet, que era malaio e muçulmano. (Alá é a forma como os muçulmanos chamam Deus). Portanto até esta data não se falava em “SETE LINHAS DA UMBANDA”, também não existia na umbanda crianças, exus, pomba-gira, ciganos, baianos e outras linhas conhecidas atualmente.

QUAL FOI A PRIMEIRA DAS SETE LINHAS DA UMBANDA? 

Somente em 1925 (passados dezessete anos do início da umbanda) é que o senhor Leal de Souza em entrevista a um jornal do Paraná, chamado “Mundo Espírita” apresenta pela primeira vez uma codificação das Sete Linhas da Umbanda.

Leal de Souza era escritor, jornalista e redator chefe do jornal “A Noite” do Rio de Janeiro; foi um participante ativo e dedicado, durante 10 anos, da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade e amigo de Zélio de Moraes. Afastou-se da Tenda Nossa Senhora da Piedade, sob as ordens do Caboclo das Sete Encruzilhadas, para fundar a Tenda Nossa Senhora da Conceição. Em 1932 é convidado para escrever uma série de artigos sobre Espiritismo e Umbanda e novamente apresenta as Sete Linhas da Umbanda. Em 1933 publica o primeiro livro a falar sobre a umbanda: “O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas da Umbanda”.

O arquivo (PDF) deste livro está disponível na nossa sessão  Livros Espíritas.

Segundo Leal de Souza, que vivia a Umbanda em sua origem, as Sete Linhas da Umbanda eram:

  1. OXALÁ;
  2. OGUM;
  3. OXOSSI;
  4. XANGÔ;
  5. IANSÃ;
  6. IEMANJÁ;
  7. AS ALMAS.

Em 1941 (passados 33 anos da fundação da Umbanda) foi  realizado no Rio de Janeiro o Primeiro Congresso Brasileira de Umbanda e neste congresso é ratificado as Sete Linhas da Umbanda.

As linhas são chamadas de “Pontos da Linha branca de Umbanda” ou graus de iniciação e são:

1º grau de iniciação – ALMAS;
2º grau de iniciação – XANGÔ;
3º grau de iniciação – OGUM;
4º grau de iniciação – IANSÃ;
5º grau de iniciação – OXOSSI;
6º grau de iniciação – IEMANJÁ;
7º grau de iniciação – OXALÁ.

Reparem que os Sete Pontos ou Graus de iniciação confirmados no Primeiro Congresso Brasileira de Umbanda (1941) são as Sete Linhas da Umbanda apresentadas por Leal de Souza em 1925.

É neste primeiro congresso de umbanda que a Tenda Mirim apresenta um trabalho sugerindo que o nome da religião seria Aumbandã.

Em 1942 Lourenço Braga publica sua tese chamada “Umbanda e Quimbanda”, na qual apresenta o primeiro esquema formulado e pensado das Sete Linhas da Umbanda com sete legiões para cada linha, também marca seu pioneirismo na apresentação da LINHA DO ORIENTE e das sete linhas da Quimbanda:

  1. Linha de Santo ou de Oxalá – dirigida por Jesus Cristo;
  2. Linha de Iemanjá – dirigida por Virgem Maria;
  3. Linha do Oriente – dirigida por São João Batista;
  4. Linha de Oxossi – dirigida por São Sebastião;
  5. Linha de Xangô – dirigida por São Jerônimo;
  6. Linha de Ogum – dirigida por São Jorge;
  7. Linha Africana ou de São Cipriano – dirigida por São Cipriano.

Em 1952 (após 44 anos do inicio da religião) o Primado de Umbanda, ente federativo que tem como seu Primaz o Senhor Benjamim Figueiredo, responsável pela Tenda Mirim apresenta sua doutrina e os Sete Seres Espirituais responsáveis pela luz espiritual emanada de Deus, o primeiro elo entre Deus e as outras hierarquias espirituais.
Em nosso sistema solar, os chamados Orixás Maiores regem as Sete Linhas da Umbanda:

  1. ORIXALÁ;
  2. OGUM;
  3. OXOSSI;
  4. XANGÔ;
  5. YORIMÁ (IOFÁ, OBALUAÊ);
  6. YORI (IBEJI – ERÊS – CRIANÇAS);
  7. IEMANJÁ.

Em 1955 Lourenço Braga publica o livro “UMBANDA E QUIMBANDA – VOLUME 2”, onde apresenta a seguinte distribuição, onde atribui a cada linha um Arcanjo como responsável e relaciona com os planetas:

  1. Linha de Oxalá ou das almas – Jesus – Jupiter;
  2. Linha de Yemanjá ou das águas –Gabriel – Vênus;
  3. Linha do Oriente ou da Sabedoria – Rafael – Urano;
  4. Linha de Oxossi ou dos vegetais – Zadiel – Mercurio;
  5. Linha de Xangô ou dos minerais –Oriel – Saturno;
  6. Linha de Ogum ou das demandas – Samael – Marte;
  7. Linha dos Mistérios ou encantamentos – Anael – Saturno.

Em 1956 W.W.Mata e Silva apresenta no livro “Umbanda de Todos Nós” as Sete linhas da Umbanda:

  1. ORIXALÁ;
  2. IEMANJÁ;
  3. YORI (CRIANÇAS );
  4. XANGÔ;
  5. OGUM;
  6. OXOSSI;
  7. YORIMÁ (LINHA DAS ALMAS, PRETOS VELHOS).

Notamos que foi a partir da década de cinquenta que os estudiosos retiram das sete linhas a vibração de Iansã e substituem pela Yori (Crianças).

Em 1964 no livro “Okê Caboclo – Mensagens do Caboclo Mirim”, de Benjamim Figueiredo fundador da Tenda Mirim, os Orixás se dividem em menores e maiores, sendo estes últimos os regentes das sete linhas:

  1. OXALÁ – INTELIGÊNCIA;
  2. IEMANJÁ – AMOR;
  3. XANGÔ CAÔ – CIÊNCIA;
  4. OXOSSI – LÓGICA;
  5. XANGÔ AGODÔ – JUSTIÇA;
  6. OGUM – AÇÃO;
  7. IOFÁ – FILOSOFIA.

Em 2003, Rubens Saraceni, apresenta uma nova organização no livro “Sete Linhas da Umbanda – A Religião dos Mistérios”:

  1. OXALÁ – essência cristalina – FÉ;
  2. OXUM – essência mineral – AMOR;
  3. OXOSSI – essência vegetal – CONHECIMENTO;
  4. XANGÔ – essência ígnea – JUSTIÇA;
  5. OGUM – essência aérea – LEI;
  6. OBALUAIÊ – essência telúrica – EVOLUÇÃO;
  7. IEMANJÁ – essência aquática – GERAÇÃO/VIDA

Em 2009 no livro “Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental Umbandista”, Rubens Saraceni, traz a seguinte ordenação:

  1. OXALÁ;
  2. OGUM;
  3. OXOSSI;
  4. XANGÔ;
  5. OXUM;
  6. OBÁ;
  7. IANSÃ;
  8. OXUMARÉ;
  9. OBALUAÊ;
  10. OMULU;
  11. NANÃ;
  12. OIÁ TEMPO;
  13. EGUNITÁ;
  14. EXU;
  15. POMBA-GIRA.

Em 2010, Janaina Azevedo Corral, no livro “As Sete Linhas da Umbanda”, traz a seguinte apresentação:

  1. Linha de OXALÁ;
  2. Linha das ÁGUAS;
  3. Linha dos ANCESTRAIS (YORI E YORIMÁ);
  4. Linha de OGUM;
  5. Linha de OXOSSI;
  6. Linha de XANGÔ;
  7. Linha do ORIENTE

Além das codificações citadas acima, existem outras. Estas codificações tentam explicar ou justificar como e porque, os espíritos se manifestam com determinadas características, porque possuem preferência por determinadas cores, nomes, regiões da natureza (praia, montanhas, matas, cemitérios etc.) e demais afinidades. Todos estes escritores e pesquisadores umbandistas, inspirados por seus mentores, observaram, estudaram e de acordo com suas observações agruparam as entidades espirituais em linhas, que foram em determinadas épocas separadas em falanges, legiões etc. 

Bibliografia:

1)Umbanda Os Sete Reinos Sagrados – Manoel Lopes – Ícone Editora
2)Umbanda Um Século de História – Diamantino Fernandes Trindade – Ícone Editora
3)História da Umbanda – Alexandre Cumino – Madras Editora
4)Umbanda de Todos Nós – W. W. Matta e Silva
5)Curso Essencial de Umbanda – Ademir Barbosa Junior – Universo dos Livros
6)Curso EAD do Núcleo Mata Verde – http://www.mataverde.org/ead

33 comentários em “As Sete Linhas de Umbanda

  1. Preciso de ajuda espiritual, mais estou cansada de tanta decepção em relação a nossa religião, oque eu faço,

  2. Recomendo a leitura de “Leal de Souza – O ESPIRITISMO, A MAGIA E AS SETE LINHAS DE UMBANDA – 1933” cujo PDF é facilmente encontrado para baixar. A relação entre o Espiritismo (Kardec) e a Umbanda é surpreendente, especialmente quando destacamos o fato ao ler o estatuto da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, a Casa Mater da Umbanda.

  3. Gostei do texto e do site, sou umbandista a 16 anos e sempre frequentei uma casa só desde o primeiro dia que pisei na Umbanda, lá me apaixonei pela nossa maravilhosa religião, comecei a me desenvolver, receber guias etc, nossa casa foi diminuindo muito, chegamos a não ter um local para nos reunir, fazíamos no santuário nacional da Umbanda aqui no ABC paulista, depois conseguimos um local singelo e pequeno, mas seguimos firmes, até que um dia nosso Pai adoeceu e precisamos parar nossos trabalhos, durante todos esse tempo, 15 anos, fui aprendendo com o Pai ( dirigente ) e aprendi muito, ( quando a casa parou apenas o Pai e eu eramos médiuns e nossa assistência era composta por 4 pessoas no máximo ), Me vi no mundo, nunca havia entrado em outro terreiro que não o nosso, fui conhecer outra casa, entrei para a corrente dessa casa e justamente pelo fato de divergências de informações comecei a estudar e ler todo o tipo de literatura que encontrava, de cara comecei por Rubens Saraceni, achei algumas coisas interessantes, mas não me identifiquei muito com sua doutrina, gostei da obra de W.W. Mata e Silva, achei Alexandre Cumino muito parecido com o Saraceni, afinal é um discípulo deste e tantos outros, posso afirmar que quase enlouqueci, pois começou a complicar tudo, a começar pelas sete linhas da Umbanda, mas depois de largar todos os livros, pude observar que me serviram muito, para melhorar meu senso crítico, aprendendo a avaliar o que esta de acordo com a religião ou não e aquilo com que tenho mais afinidade ou não e esses conhecimentos me auxiliaram a sair desta casa onde tive uma passagem de apenas 8 meses ( comecei a ver diversas coisas que no meu entendimento fogem muito a doutrina e aos conceitos deixados pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, Pai Antônio e Pai Zélio e também aos meus próprios conceitos ) e hoje estou em outra casa onde parece que me encontrei, depois de visitar pelo menos uns 10 terreiros diferente, maior parte deles, lugares maravilhosos, mas onde não encontrei afinidade ou melhor, onde meus guias não acharam que fosse o lugar para que eu ficasse. Posso afirmar que nenhuma literatura ira substituir o chão do terreiro e o aprendizado com seus guias e guias do chefe e demais irmãos da casa, apenas precisamos encontrar uma casa séria, onde a caridade esteja acima de qualquer interesse humano, onde o dirigente seja firme e sério, mas benevolente e ame o que faz e aos seus filhos, mas confesso que a literatura me ajudou a ter discernimento e lucidez para saber reconhecer estes predicados em uma casa e no seu dirigente. Peço desculpas por escrever demais e inclusive por fugir um pouco do tema “sete linhas de Umbanda”, porém posso afirmar que mesmo sendo um temas polêmico e controverso este, aprendi a não me preocupar e não me apegar a isso, permitindo assim viver a Umbanda na sua forma mais plena e divina, com amor, caridade e respeito. Se eu me prender a esta questão das sete linhas, corro o risco de ser injusto e “deixar de lado” algum dos nossos sagrados Pais e Mães Orixás. Um Saravá fraterno a todos os Irmãos e vamos sim cada dia lutar mais, para conseguirmos respeito a nossa religião, trabalhando de forma honesta e com a “manifestação do Espírito para a prática da caridade”

    • Caro irmão,

      Suas palavras são esclarecedoras:

      “Posso afirmar que nenhuma literatura ira substituir o chão do terreiro e o aprendizado com seus guias e guias do chefe e demais irmãos da casa, apenas precisamos encontrar uma casa séria, onde a caridade esteja acima de qualquer interesse humano, onde o dirigente seja firme e sério, mas benevolente e ame o que faz e aos seus filhos,”

      Pois recebemos os ensinamentos pela oralidade, sempre me cobram para escrever um livro sobre a Umbanda, eu respondo que não posso, pelo simples fato que só vou escreve sobre aquelo que sei e o que eu conheço é a Tenda espírita Pai Mané de Aruanda, embora a Umbanda tenha pontos comuns em todas as casas, ela é distinta também em cada uma delas. Logo quando entramos, percebemos a diferença, pois cada dirigente tem como Pai e Mãe Orixás diferentes, portanto como você bem o disse, a literatura ajuda, mas se aprende mesmo dentro do espaço sagrado.

      Grata pelos seus comentários
      Saravá!
      Abraços fraternos

      P.S Uma pergunta: posso publicar o seu texto no nosso site?

      • Bom dia, desculpe, apenas agora li a sua resposta, pois tinha ido para a caixa de spam do meu email, fico muito feliz por ter me respondido é claro que pode publicar sim o que escrevi, é uma enorme honra e prazer, sou apenas uma minúscula gota d’agua no infinito mar da sabedoria e da espiritualidade, porém se puder contribuir com algo, me sinto muito feliz, afinal, como disse o amado Caboclo das Sete Encruzilhadas, “dos espíritos que sabem muito, aprenderemos e aos que sabem pouco ensinaremos.” Uma semana com muita paz e bençãos do nosso amado Pai Oxalá a todos e meus sincero Saravá fraterno.

      • Desculpe, apenas agora que li sua mensagem, mas com toda a certeza do mundo, pode sim publicar meu texto, é um enorme prazer.
        Um saravá fraterno a todos e bençãos do nosso Pai Oxalá.

    • Parabéns pelas suas elucidações, concordo em gênero e grau com as suas observações, pois as vivo hoje em minha jornada pela Umbanda, ao qual me acolheu e curou as minhas feridas.

  4. Em primeiro lugar quero parabenizar o Site pois apresenta os estudos da Umbanda de maneira isenta e seguindo uma linha cronológica, sem criar mais uma “Verdade”.
    Concordo com alguns comentários acima que os livros do Sr. Robsom pinheiro podem ser de bom conteúdo mas são romances e não podem ser considerados como fontes filosóficas da Umbanda enquanto religião.
    Esta falta de uma base exata muitas vezes faz com que surjam muitas teorizações mas acredito que isto faz parte do processo evolutivo da Umbanda, que e uma religião nova, uma criança de apenas cem anos! O Sociólogo Cândido Procópio Ferreira, afirma que “Todo terreiro” tem seu sistema e cada Dirigente pensa monopolizar a mais acabada verdade…”
    Por fim chamo atenção para a principal mensagem do texto, que é esclarecer sobre como estas linhas na prática influenciam na característica das entidades que vem nos terreiros nos auxiliar!
    Como Autor gosto do Sr. Rubens Saraceni

  5. muito bom o texto,e que bom que tudo na vida muda e evolui, a Umbanda é linda é minha religião sempre foi e tenho muito orgulho das mudanças e da evolução constante que ela nos proporciona,toda religião tem seu estudo sua teologia, seu raciocínio e sua busca do aprendizado em direção ao Sagrado,devemos respeitar todas as Umbandas……sem criticar,o que importa é praticarmos nossa religião com amor,fé e seriedade, e cultura sim,respeitando e buscando sempre nossa evoluçao e melhoramento,não tem como evoluir sem aprender e mudar……. Salve o Caboclo das 7 Encruzilhadas ,Pai Oxalá ,e a todos que fazem por melhorar nossa religião meu mais profundo respeito
    Axe

  6. Considerando a luminosidade advinda dos fundadores da umbanda, louvo e bendigo a Deus pelo Irmão Caboclo das Sete Encruzilhadas e o Pai Antonio, conseguirem manter acesa a lâmpada da razão unida a fé. O que vemos é um grupo de irmãos mal assistidos introduzindo condutas não condizentes com a prática do amor ao próximo. alguns com pouco conhecimento de religiões de matrizes africanas, semeando uma distorção que nem são aceitas nos verdadeiros Ilês Axés que tem historia e respeito em nosso Brasil. Charlatães e oportunistas buscam em pessoas desavisadas implantar idéias complexas nas mentes dos necessitados de informação. São quais obsessores encarnados, falsos profetas que estão contraindo débitos enormes. Site Maravilhoso. Aconselho a todos lerem as obras espíritas codificadas por Alan Kardec e os livros de Robson Pinheiro. Umbanda não é magia, amarração ou local de bebedeiras. Umbanda é auto conhecimento, libertação de velhos condicionamentos, saúde, harmonia com o mundo, amor. Parabéns a TEPMA.

    • Pedir para as pessoas estudarem Alan Kardec é muito louvável, mas mandar ler Robson Pinheiro não concordo, eu aconselho passar longe de seus livros.

    • Com todo respeito o Sr. confunde Umbanda com Kardecismo, assim como o Robson Pinheiro. O Kardecismo é uma excelente doutrina que carece de magia, e não tem muito a ver com a Umbanda. Recomendo que estude os escritos do Sr. Matta e Silva. Sendo Umbanda realmente auto-conhecimento é magia sim, pois oque está em cima é como oque está em baixo, assim sendo, nos conhecendo, conhecemos a Deus, a toda a natureza e suas leis, e isto é magia….Quanto a amarrações, seria feitiçaria, e saiba que um mago se diferencia de um feiticeiro assim como a luz das trevas. O feiticeiro entrega-se ao diabo e o diabo se dá ao mago…Paz, luz, estudo, mente aberta e muita meditação! Abraço.

  7. O texto demonstra que a parte material da Umbanda é uma colcha de retalhos, cada um tenta impor uma doutrina teológica a Umbanda. Tudo isto que vemos, umbanda esotérica, umbanda sagrada, umbanda carismática, umbanda traçada etc… são opiniões pessoais de fieis que por orgulho e vaidade, fascinação e influenciados por espíritos pseudo-sábios que querem ser o messias umbandístico.
    Eles não aceitam a Umbanda simples, oriundas dos espíritos benevolentes, sem teorias mirabolantes e que está ao alcance de todos que é a Umbanda fundada pelo médium Zélio de Moraes e pelo Caboclo SETE ENCRUZILHADAS. O que é pior, fazem da Umbanda um templo mercadológico onde vendem as suas teorias mirabolantes através de cursos e venda de livros que deixam muita pessoas alienadas e desinformadas da verdadeira realidade espiritual.

    • Ubirajaraner, acredito que, em sua exposição, foi você assistido por espíritos de luz altamente evoluídos. Penso a Umbanda como uma doutrina teológica, não como uma religião, porque essa prática, , por ser um instrumento meramente humano, sempre gera um comportamento mercadológico, desviando-se, assim, da verdadeira realidade espiritual, como bem ressalta o meu caro irmão. Saravá, Umbanda!

  8. Muito coerentes as colocações! Fruto de estudo que facilita nossa compreensão do por quê haver tanta divergência na classificação das 7 Linhas. Tudo evolui e a Umbanda deve também evoluir através dos estudos, assim como fez a Doutrina Espírita. Ao longo do tempo, os Guias vão nos fornecendo maiores esclarecimentos e desmistificando o que não é mais possível aceitar. Graças a Robson Pinheiro e a outros autores bem orientados, podemos ver surgir uma Umbanda mais coerente com os postulados científicos, morais e espirituais que se fazem necessários nas práticas umbandistas sérias e comprometidas com o Bem.
    Fraternalmente,
    Alcina
    Tenda Pai Joaquim da Angola

    • Com todo respeito, achar que o Robson Pinheiro deixa a Umbanda mais coerente é muita ingenuidade. Este Sr. não escreve mais que romances Kardecistas e pseudo-Umbandistas . Relega nossos guias de Umbanda a inferioridade em relação aos da doutrina Kardecista. Infelizmente muitos acham que este escritor de romances é realmente um professor de Umbanda. Recomendo o estudo dos escritos do Matta e Silva, que não foge dos preceitos da Umbanda do Caboclo das Sete Encruzilhadas e Zélio de Moraes. Abraços! Paz, luz, estudo, mente aberta e muita meditação…

  9. Se este povo gostam tanto de mudar o que está certo por que eles não criam uma religião ,ou o seus guias não tem condição de fazer o que o caboclo da sete encruzilhada fez junto com Pai Antonio e orixá mallet.
    Sou umbandista e gosto de beber água da fonte ,não gosto destes vendedores de livro.
    .

    • Longe de desrespeitar a ideia dos outros dirigentes e Guias espirituais. Mas, vejo que hoje a Umbanda ( Linha Branca de Umbanda e Demanda) é expelida pelos próprios umbandistas, vendidos por ideias errôneas e que degradam cada vez mais a imagem desta linda religião, que nosso humildade Caboclo das Sete Encruzilhadas nos deixou. Quão honrado fico de participar de uma religião que se ouve, ainda a voz do seu fundador, em áudio. Porém, me parece, que muitos, munidos de vaidade e orgulho se prestam a desrespeitar tudo o que o Chefe nos deixou.

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