2021 – um outro olhar sobre a vida


Uma mensagem para o próximo ano, escrita pelo nosso Babalorixá Fábio Barros.

Hoje, acordei e fiz uma reflexão.

APRENDIZADOS PANDÊMICOS – Confirmei que os bens mais preciosos são meus familiares e meus amigos; – Notei que podemos ter aviões, jatinhos e carros luxuosos, mas se o plano supremo decidir, teremos que ficar em casa quietinhos; – Senti que a arte, como a música, a poesia, o cinema, o teatro e o desenho infantil aliviam a alma e amenizam nossa ansiedade e clausura; – Refleti que pedir perdão é  libertador e um grande lenitivo em todos os sentidos, tanto para quem pede perdão e, principalmente, àquele que perdoa. Ser humilde e assumir erros são ações magníficas, quem não erra?   – Saquei que na vida e melhor a gente se dar bem do que se dar mal, o mal te puxa para baixo, traz negatividade e atraso de vida, já o bem deixa tudo fluído, portanto vamos deixar os pequenos atritos de lado, chega de medir força com alguém. É infantilidade pura querer ser o certo e deixar o outro como errado, que ilusão mundana, fique sabendo que a verdade não existe, seu ponto de vista não é hegemônico e nunca será. Você acha, só você acha, o outro não é obrigado a achar. Divergir, ter ideias contrárias são bons exercícios para nossa caminhada; – Aprendi a ser grato, a amar o que realmente importa, a fazer exercícios, cuidar do meu corpo e mente, a fazer caminhadas matutinas não por vaidade  ou futilidade, mas simplesmente porque meu corpo é uma engrenagem perfeita e que não pode parar; – Tudo que passei, passamos, o mundo parado, a prisão domiciliar foram para um bem maior, já parou para pensar que tivemos a honrar de conviver, juntinhos,  com as pessoas que amamamos por um ano? Aceleramos nossas provações e carmas, sabia?  O ano de 2020 foi uma dádiva e não um castigo divino, a supremacia divina é tão poderosa que fez a uma doença desconhecida unir pessoas no mundo inteiro e elas passaram a ter saudades umas das outras. Como abraçar e dizer te amo nos fazem bem, não é mesmo? Nós entendemos que tudo é finito, que a vida deve ser vivida calmamente e um dia por vez; – Acredito que depois de todo o caos tudo tenderá a se organizar naturalmente, voltaremos ao normal calmamente, respirando com mais qualidade; – A pandemia chegou para todos fazerem suas reformas íntimas e estruturantes, vamos vencer o medo, se amar mais para amar o próximo, vamos pensar e respeitar o outro, deixe ele ser o que quiser ser. Só viveremos aqui na Terra se fizermos uma manutenção no nosso meio ambiente, sim, o Planeta Terra também está doente e precisa respirar. Cada pessoa poderia plantar um árvore, já pensou quanto oxigênio? Respire fundo o bálsamo da vida, quantas sombras, quantos pássaros cantando… quantas vidas; – Emano luz a todos os seres que se foram por conta da Covid 19, digo todos, todos os indivíduos do globo terrestre que deixaram o plano físico. Não temos o que comemorar, temos que agradecer e sermos gratos por ter cruzado a linha da Vitória, quer dizer a vida. Passamos por uma transição planetária muito abrupta com desencarne coletivo, em massa, pense que estamos superando, batalhando pelo sopro da vida: o nosso mais puro oxigênio, de nosso pai criador – Deus! Terminarei minha reflexão usando a frase da minha mãe espiritual, Helenice de Carvalho, lá de Sepetiba:    

“Vamos amar o amor”!!!!!

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