Compartilho um post do nosso amigo Chicão Sampaio. Um texto lúcido que serve como reflexão.
E NÃO É SÓ COM A RELIGIÃO, NÃO, VIU? TEM GENTE FICANDO RICO COM ESSAS FESTAS! TEM UMAS QUE INVETAM UMA FAVELA CHIQUE, PARA AS PESSOAS QUE TEM MEDO DE IR NA FAVELA SE DIVERTIREM NO ASFALTO E GANHAM BASTANTE DINHEIRO ISSO… QUAL O PROBLEMA??? REPITO AS PALAVRAS DA MATÉRIA DO GELEDES: “É muito fácil saravar na balada. A afrorreligiosidade é muito atrativa quando é emburguesada, embranquecida e explorada ao som de MPB e regada a álcool. Deve ser interessantíssimo fumar um baseado e dançar a tecnomacumba da Rita Beneditto (Rita Ribeiro). Enquanto isso, imagens de Oyá são decapitadas, terreiros são invadidos e vandalizados pelo fanatismo cristão e a TV aberta exibe programas onde nossa fé é demonizada. Na periferia acontece o genocídio da população negra. Mas não há peso na consciência dos universitários que só querem “neotropicalizar”.
E não, visibilidade não é um argumento. A visibilização acontece quando religiosos de matriz africana e pessoas negras protagonizam suas pautas e levam suas vozes, seus rostos e sua cultura para a mídia, para a música, para a rua, e tornam seus símbolos patrimônio imaterial da humanidade, como aconteceu com a Capoeira”.
Faça um clic aqui e leia a matéria completa em: “A cultura negra é popular, pessoas negras não são” As festas “neotropicalistas” e a apropriação cultural indevida – Geledés
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