Mãe Iemanjá, Senhora da calunga grande (mar). Sincretizada no Rio de Janeiro com Nossa Senhora da Glória comemorado em 15 de agosto. Segundo Pierre Verger o nome Iemanjá deriva de Yèyé omo ejá que significa: “Mãe cujos filhos são peixes” em iorubá. É uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba e não podia ser diferente, pois temos o mar que banha uma vasta extensão do nosso território brasileiro e por ser Cuba uma ilha. O dia que lhe é consagrado é sábado, também dia de todas as outras senhoras, divindades femininas. Seus filhos usam guias com contas de cristal transparente e sua cor é azul claro.
“As filhas de Iemanjá são voluntariosas, fortes, rigorosas, protetoras, altivas e, algumas vezes, impetuosas e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem um tal fausto”.
Do livro “Orixás – Pierre Fatumbi Verger – Editora Corrupio”
Querida amiga, essa homenagem está linda.
Nossa mãe não poderia ter sido melhor interpretada.
Yemanjá nos olhe, conforte, nos dê alegrias e mostre o caminho da sabedoria.
Axé,
ÉRika